Na vida adulta, ou quando moramos na nossa casa, não faz muito sentido, mas na adolescência seria menina para pendurar um destes sinais na porta que estava sempre fechada quando lá estava dentro. Numa casa de 6 pessoas, o meu quarto era o meu espaço sagrado, o único sítio onde havia sossego. Tive a felicidade, neste caso, de ser a única rapariga e por isso tinha um quarto só para mim. Ainda assim, era coisa que não se respeitava muito, o espaço alheio. E eu, desde que me conheço, que preciso e muito do meu.