O princípio feminino num homem é acima de tudo um princípio de relação; mas a anima transfere um homem para um tipo especial de relação: personifica a capacidade de um homem de se relacionar com o seu eu interno, o domínio interno da sua própria psique e do inconsciente. Curiosamente, afasta-o da relação humana, tal como afasta Tristão da sua lealdade humana para com o seu tio, do seu sentido de dever e de obrigação.
Num determinado nível da nossa evolução, a nossa relação com a nossa alma, e com o nosso mundo humano e pessoal, encontram-se num conflito mortal.
Conflito este conflito que é o ponto crucial da consciência. 
As mulheres têm uma estrutura psicológica equivalente, à qual Jung chamou Animus.
O Animus é a alma nas mulheres, tal como a anima é a alma num homem.
O animus personifica-se comumente como a força masculina e aparece nos sonhos das mulheres como figura masculina. As mulheres relacionam-se com o seu animus de forma diferente da que os homens se relacionam com a sua anima, mas há uma coisa que homens e mulheres têm em comum: o amor romântico consiste sempre na projeção da imagem da alma. Quando uma mulher se apaixona, é o seu animus que vê projetado no homem mortal à sua frente. Quando um homem bebe a poção do amor, é a sua anima, a sua alma, que vê sobreposta numa mulher.
*Robert A. Johnson, in: We (tradução minha)