Nunca como agora a frase lhe soou tão lógica, tão verdadeira, tão assustadoramente certeira. Sente-se, de facto, cansado de tudo e mais alguma coisa. Cansado de não saber como será o dia de amanhã; cansado de ver os dias a passar, todos iguais; cansado de não ter respostas; cansado de as procurar; cansado de esperar; de lutar; de achar que não luta o suficiente; de não ter forças para lutar mais; de não fazer mais; de não saber o que mais pode fazer; de achar que nada faz; de não fazer. Cansado da falta de perspectivas. Cansado de não saber o que fazer consigo e com uma vida que lhe pesa mais do que seria aceitável; cansado de saber que não vale a pena fazer planos porque as coisas acontecem naturalmente; cansado do “naturalmente” que não há meio de chegar; cansado de nada fazer para que chegue; cansado de se sentir culpado por nada fazer; cansado da inércia, cansado da falta de estímulo que acabe com a inércia. Cansado de desilusões. Cansado de se iludir. Cansado de si. Até à alma.
Cansado de se sentir cansado? o desencanto também cansa! beijocas
E como…
Como eu compreendo este post… infelizmente. :(
Ok, vamos lá a ver uma coisa ou duas…
Há quem goste de rotinas e da segurança que a falta de surpresas proporciona (provavelmente pessoas que sempre foram surpreendidas pela negativa).
Há quem goste de movimento perpétuo e de nunca parar no mesmo pouso.
E há aquelas pessoas (a minha categoria) que gostam de conjugar alguma rotina com uma dose saudável (às vezes pouco saudável) de
Te garanto filho que de masoquista não tenho nadinha. Que no fundo, no fundo somos todos iguaizinhos também já descobri há muito tempo e que as crises são cíclicas e for the good, idem. A não ser que as resolva e para isso é preciso saber como. E aí, fodeu, a propósito de chamar as coisas pelos nomes… Obrigadinha à mesma e continua por aí. [Que eu no que se refere à ciência é mais letras…]
é hora… agora… :)