Não há como os cheiros para nos transportarem no tempo quantos anos tiverem de ser. No caso dos eucaliptos, são no mínimo uns 20, e aí é directo para a escola primária. Depois há os perfumes que de vez em quando sinto quando passo por alguém que não conheço de lado nenhum, que me lembram alguém que conheço bem.
Os cheiros são quase pessoais e intransmissíveis. Mesmo o CK One, porque varia de pele para pele.
Não há música que se lhes possa sequer comparar. Porque as músicas se repetem uma e outra vez. Um e outro ano, uma e outra década, o que resulta em confusão de situações, na melhor das hipóteses, ou em esquecimento, na pior.
Os maus cheiros é que é pior. E agora sinto-os, os bons e os maus, três vezes mais, no mínimo, do que antes. E consigo, caro ex-fumador, como é?
Concordo. É tão verdade o que dizes…
Há cheiros que são verdadeiras máquinas de tempo.
CK One…eh eh…sou eu!
E já agora…lê o “Perfume” e o “Chocolate”.
Beijos.