A pior inveja, Dr. Freud, é a que vem de quem menos esperamos, alguém que achamos que gosta verdadeiramente de nós, que nos quer bem, que só quer o nosso sucesso, que se deveria congratular com as nossas conquistas e dar-nos o ombro para chorar nas nossas desventuras.
A pior inveja é a de quem, podendo ajudar, faz questão de não o fazer, podendo contribuir, faz questão de não o fazer, podendo, de alguma forma, impulsionar, faz questão de não o fazer, podendo apoiar, faz questão de ficar quieto e calado. Se possível, ainda desfaz, denigre, manda abaixo, mina, tolhe, esconde.
A pior inveja, Dr. Freud, é a de quem nos é próximo, se diz nosso amigo, mas não nos quer ver crescer. […]
Caiu-me que nem uma luva este texto.
A inveja (e a raiva, já agora) pela não dependência, pela paz e felicidade, pelas opções mal compreendidas mas bem sucedidas.
Resta saber como se responder a isto: com amizade que nós, apesar de tudo, ainda sentimos ou com o afastamento?
Minha querida, o que importa é como tu te sentes, esquece o outro, o foco temos de ser nós. O que quer que faças, fá-lo em paz. Se ficares em paz contigo, não com o teu ego, mas com o teu coração, tudo ficará bem. Seja qual for a consequência do teu ato.
Bjo e boa sorte ;)
Dói mesmo.
Ainda hoje me lembro que uma rapariga que eu achava que era uma grande amiga um dia me convidou para jantar na casa dela… estávamos a arranjar-nos para sairmos à noite e ela diz-me “hoje estás mais gira do que eu… não pode ser!”. O ar dela, a indignação dela, a expressão dela… aquilo meteu-me nojo. Vê-se logo que não era grande amiga… está a fazer três anos e meio que deixou de me falar de um dia para o outro, só porque sim.
ainda bem, digo eu, que ela deixou de te falar, mas dói sim, principalmente quando te apercebes, quando se faz luz…
Bjo