Ainda é cedo para dizer qual a doença do século, mas já daria para afirmar que a ansiedade é certamente a das duas primeiras décadas deste milénio, pelo menos.
A ansiedade manifesta-se de várias formas, estando detrás de vícios, manias e compulsões. Que têm que ver com a humana e necessária sensação de controlo.
Mas só nesse limite.
Se a ansiedade está na raiz de muitos comportamentos, há faltas que nos fazem mais falta do que outras. A de dinheiro, por exemplo, dá ansiedade a muita gente.
Porque dinheiro é poder e poder é controlo.
O gatilho e antídoto de hoje contra a ansiedade é a dopamína, que dispara a cada like, resposta imediata. Do que os mileniais vivem. A ansiedade que a falta de um telefone ou tablet gera é indescritível, não sabem o que fazer. Crises de abstinência como com qualquer vício. Bebés de 2 anos agarrados a tablets em mesas de restaurante. Uma doença.
Também pode dar-se o caso de a ansiedade vir da falta de uma hormona qualquer. E para isso há comprimidos que reequilibram o cérebro.
E doenças mentais, tipo o Borderline e a Bipolaridade.
Que também são modas. Como a TDAH. É mais fácil rotular pessoas do que lidar com a diferença.
E sim, claro que há doenças mentais e desequilíbrios hormonais. E agradeço o diagnóstico. Resolve muitas vidas.
Um catalisador de ansiedade para mim é a falta de livros para ler.
Desde aí os dez anos que tenho sempre garantidos livros por ler. Posso dizer que tenho até morrer, se for lá para os 70.
Uma forma de nos garantirmos é com biografias e Outlander.
A grande vantagem destes é podermos levar apenas um numa viagem, não acaba de certeza. Por outro lado, é pesadote.
Tenho muito mais, mas só entre Outlander e Biografias, não tenho com o que me preocupar, nos próximos anos.
Não que sejam muitos, mas são bem gordinhos, duas das bios de capa dura. As duas de escritores. Mais o resto da Plath e o Da Vinci. E 4 Outlanders que parecem tijolos. Mais um…