Diz-se que se quisermos saber se estamos a ficar velhos, e não tenhamos dado por isso, uma forma infalível de descobrir é no cair.
Quando caímos e as pessoas à nossa volta se riem, é sinal de que somos novos.
Quando caímos, e quem nos vê cair se assusta, é mau sinal…
Mas e quando caímos e um desconhecido, giro que se farta, sem máscara ou medo de germes, nos estende a mão para nos ajudar a levantar, isso é o quê?
E quando nos levantamos, com a ajuda do desconhecido gato, sem que nos apercebamos sequer do peso do nosso corpo, o que será?
O cavalheirismo não está morto, longa vida ao cavalheirismo.
Adoro a forma como a minha alma e o universo me mostram que não desistiram de mim, contrariando a vontade do meu próprio ego.
O meu sorriso involuntário e cheio de mistério não engana ninguém…
Só me chateia um bocado a cena ter-se repetido ad aeternum na minha cabeça.
Para além de nunca mais querer voltar a apaixonar-me, também dispenso a ilusão da fantasia.