Pensemos num logotipo, que nada mais é do que uma imagem, apenas uma imagem. Neste, por exemplo:
Associamo-lo a uma marca, mas não precisamos que o nome da mesma lá esteja escrito para sabermos que este símbolo é a imagem oficial de uma marca, especificamente, de artigos desportivos. Além do nome da marca e dos produtos que representa, que normalmente já nem nos vêm à cabeça de tão óbvios que são, a que associamos o símbolo, agora marca? Sucesso, trabalho árduo, vencedores, atletas profissionais, de alta competição, aos melhores, aos mais dedicados, aos mais comprometidos com a causa do desporto, aos que suam a camisa e comem a relva. Foram usados os melhores, mais eficazes e mais saudáveis futebolistas do mundo para representar a marca (sempre que um atleta sai fora da linha saudável, a Nike retira o patrocínio e elimina o atleta dos seus anúncios…), daí que o símbolo imediatamente nos remete para alguém poderoso, resiliente, persistente, talentoso, que se venceu, se superou, deu o seu melhor, o seu tudo, e chegou ao topo. A princípio aparecia escrito: Nike, por cima do logótipo. Depois, o nome da marca foi retirado e por baixo do símbolo, dizia: Just Do it. Agora já nem disso precisa, está implícito que para se chegar ao topo tem de se fazer e acabou. Ao mesmo tempo que nos diz: se queres chegar ao topo, só com uns Nike, porque é disso que a boa e eficaz publicidade vive, de associações.