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Livre

O que as mulheres querem?

28/11/2023

O mesmo, desde sempre. Só que agora em vez de o quererem e procurarem num marido, um homem só, as mulheres procuram em vários, chefes, colegas, desconhecidos nas redes sociais, tal é o desespero.

Convenceram-nas de que o corpo natural era um mau atrativo, quando é a primeira coisa que os homens veem, sendo visuais. Ao contrário das senhoras, auditivas. O feitiço das palavras na nobre arte da sedução. Valorizando o intelecto, há lá coisa mais psiquicamente masculina?

As feministas e as suas idiossincrasias.

As mulheres, de ontem, de hoje e de amanhã, de uma forma mais ativa ou mais passiva, querem uma coisa só, atenção. Afeto, carinho, reconhecimento existencial.

Disfarcem-no com o que for.

E os homens também querem o que sempre quiseram, quem acha que mudou fomos nós. Mas culpamo-los, claro.

Convenceram-nos a ser o que os homens não querem, não procuram, nem muitas vezes nos sentimos bem no papel que escolheram por nós, ainda que achemos que foi de livre vontade.

Ninguém escapa à propaganda.

Apesar de estar na moda fazê-lo, a biologia é inegável e faz parte da nossa composição. Instinto ou não, homens e mulheres existem para propagar a espécie e tudo neles biologicamente faz sentido. A atenção que as mulheres despertam na ovulação, as mudanças para pior durante a mestruação, os lutos mensais, a idade fértil.

Para chegarem aos 50 e darem por si invisíveis, quando minutos antes achavam que tinham o mesmo poder e o mesmo corpo dos 30. Só nas suas cabeças, atulhadas de propaganda feminista, a maior ilusão do feminino, responsável pela destruição das mulheres, a agir contra si mesmas há mais de 100 anos.

O Cristianismo

01/11/2023

Cada vez mais me convenço de que o pior que aconteceu a Portugal, e a outros países da Europa, foi o afastamento do Cristianismo. Há algum tempo que queria escrever sobre isto e não há dia melhor do que o de hoje, dia de Todos os Santos, para fazê-lo.

Em Portugal, a tradição do dia 31 de outubro caracterizava-se pelo Pão por Deus. Em que miúdos de todas as aldeias do país iam de casa em casa a pedir Pão por Deus. O meu pai contava-me que Lá no “extremo norte” não existiam, que me lembre, quaisquer tradições infantis “meio folgazonas” relacionadas com o culto dos mortos. No entanto, quando cheguei a Coimbra, contactei pela 1ª vez com as tradições relativas aos “fieis defuntos” ou “santos”.  Eram ranchos de miúdos entre os 7/8 e os 13 anos  que ao cair da noite pediam à porta das casas cantando: “bolinhos bolinhós, para mim e para nós, e p’ra dar aos finados, que’stão enterrados, aos pés da bela cruz, para sempre Amén Jesus”. Depois, recebiam as dádivas habituais – frutas, às vezes doces e, mais raramente, algum tostãozinho.

Também a minha mãe me falou da tradição do Pão por Deus, a que chamavam Bolinhos. As crianças ian de casa em casa, dizendo: “Bolinhos, bolinhos, em louvor (ou à porta) dos santinhos”. E recebiam amêndoas, nozes, romãs, o que as pessoas tinham em casa.

Em Lisboa, não tive essa sorte.

No mesmo dia, atualmente, em Portugal, celebra-se o Halloween, uma festa pagã sem qualquer referência à cultura portuguesa, que importámos dos EUA. Apesar de ter começado na Irlanda, numa tradição celta, que celebrava a passagem de ano. O Samhain celebrava-se com grandes encontros e festas, por vezes fogueiras e sacrifícios humanos, pois acreditava-se que era o dia em que as portas para o outro mundo se abriam, permitindo o contacto com o mundo dos mortos.

O Cristianismo acabou com o paganismo.

O culto das trevas, o terror, o ressuscitar de demónios. Trazendo a luz da fé, consciência, propósito, sentido, união, esperança, valores.

Os pagãos celebram a morte, os cristãos celebram a vida. Os pagãos recordam as bruxas e os druidas, os cristãos celebram os Santos, os verdadeiros heróis. E quanto ao provérbio: “para baixo todos os santos ajudam”, pelo contrário, para baixo ajudam os demónios, as nossas fraquezas, os santos puxem para cima, para Deus.

Já ouvi várias vezes a pergunta: “é preciso ser cristão para ser boa pessoa”?

Não sei responder a essa pergunta. Sequer o que significa ser “boa pessoa”. Mas sei que o contacto diário com Deus contribui, como nenhum outro, para o equilíbrio psíquico. Pela via da Bíblia, das parábolas e respetivas interpretações. E os ensinamentos de Jesus Cristo.

Li há pouco tempo um livro que o demonstra com toda a clareza, humildade, vulnerabilidade e beleza.

Daqueles cujo conteúdo adoraria que permanecesse para sempre na minha memória recente. E que me apeteceu oferecer a umas quantas pessoas.

O Cristianismo tem sido alvo de uma campanha de propaganda para o denegrir. De que o Halloween é apenas um pequeno e, aparentemente, inocente exemplo. Substituindo a adoração a Deus, que faz parte da condição humana, pela adoração a outras entidades e ideologias, humanas, que estão longe de merecê-la. Esperando delas a salvação.

Não consta que tenha resultado.

Porque o que motiva os grandes propagandistas é o poder pelo poder. Donde jamais poderá vir a salvação. Deixando as pessoas à mercê de uma referência de verdade. Cada vez mais perdidas, cada vez mais narcisistas, egoístas e auto-centradas. Movidas pelo ego.

Esquecendo a alma.

Por outro lado, Cristo é amor, humildade, sacrifício. Que se opõe ao poder. Há uma coisa que os cristãos têm, que não só incompatível com o mundo em que vivemos como é causadora de uma inveja imensa e, por isso, um alvo a abater.

A fé.

Assim, o Cristianismo opõe-se ao niilismo, à ausência de sentido, de vazio, de solidão, de impotência. Os seus valores orientadores incompatíveis com o orgulho, o poder, o pedestal em que gostamos de achar que nos encontramos. A ausência de responsabilidade, de iniciativa.

“A diferença entre os deuses verdadeiros e os falsos é que os falsos se alimentam de ti, os verdadeiros alimentam-te”.

Portanto, a batalha que o Ocidente enfrenta é uma batalha espiritual e, pela parte que me toca, a fé – a luz que vence as trevas da ignorância, da superstição, da mentira e do medo, em que vivia imersa a sociedade pré-cristã – é a única resposta.

Celebrar os outros

21/10/2023

Celebrar os outros é tão ou mais gratificante do que celebrarmos apenas os nossos feitos. E não, não se trata de sinalização de virtude. Sequer de falso entusiasmo.

É mesmo genuíno.

Estava a rever o meu ano e apercebi-me de que foram muitas as celebrações dos meus.

Que tive a felicidade de testemunhar.

A exposição de fotografia da mão do meu afilhado, a bênção das fitas e o noivado dele, dois meses depois. O monólogo da filha de uns amigos, no Taborda. A exposição de pintura de uma amiga e a peça de final de curso da filha dela. O bar novo dos meus primos. Os 80 anos do meu tio e a reunião familiar memorável. O meu primeiro “neto”, o casamento do meu melhor amigo.

Entre outros reencontros.

Numa altura em que parece não haver grandes motivos para ter esperança, constato, mais uma vez, que uma coisa é o que o nosso ego acredita, para se proteger nem ele sabe de quê.

Outra é o que é…

E, muitas vezes, a solução está em ficar quieto e ver o que aflora. Normalmente, o vínculo é mais forte do que tudo o resto. É só confiar nele…

Por outro lado, às vezes não apetece celebrar, por parecer não haver razão para tal. No entanto, a maturidade também é celebrável.

Embora custe, como todos os lutos e renascimentos.

Também tenho a sensação de que os portugueses são pouco dados a grandes celebrações. Ou se calhar é uma coisa familiar.

My Best Friend’s Wedding

10/10/2023

If I had made a speech at my best friend’s wedding, it would have been something like this:

34 years, my dear friend. Many moons ago… At this point in my life, the weddings I attend are of my nephews by heart.

Have another one next year…

Between that and the last one before that, a lifetime has gone, almost as long as our story. When you reach that point, you know you’re doomed. However, like a light that never goes out, not this time though.

This time was My Best Friend’s Wedding.

And you’re right, your finger is glowing oddly for lots of us here today. And even more at home, for sure. I did not imagine you’d ever get married. And yet, here we are…

The whole of us.

At one point today, I reckoned: This wedding is full of Jorge’s presence. Met people I haven’t seen in 20 years, with whom I had a great time. And the fondest memories. That’s Jorge’s unique ability to bring people together. We have several examples of that here in this room today, Including me, several times. Some of them even ended up in marriages…

An international wedding, obviously…

You are everywhere. In every single detail. In the mass prayers and songs. The rings’ story; This room and the whole space; Food, deserts, even if… Drinks, the Gin, my God, unique.

In your speech, of course.

Even the one in Polish, despite the fact that I didn’t understand a word. Only three, actually, [new] “mum, dad, and brother”.

So, everyone, let’s raise our glasses to the groom: May it all be as you planned.

And Marta, you take good care of my dear old friend.

To the bride and groom.

Tendências

05/10/2023

A lógica das tendências das últimas décadas, com particular incidência no século XXI, em duas frases:

If you want to be a good man, act like a woman. If you want to be respected as a woman, act and behave like a man.

E esperam que funcione

Laurence Fox

02/10/2023

Laurence Fox, um britânico muito lúcido que tem lutado contra a tirania que grassa o Ocidente nos últimos anos, é o último alvo de cancelamento no Reino Unido.

Laurence tem trabalhado, nos últimos anos, para a GB News, que se diz imprensa livre e cujos números ultrapassaram os dos canais de meios de comunicação de massas, como a BBC, Sky News, Channel 4 e quejandos, o que irritou o sistema.

Que só estava à espera de uma oportunidade para lhe cortar o pio e, de caminho, acabar com a GB News.

Entretanto, nos últimos tempos, os meios de comunicação de massas, como a BBC e etc, estavam sob fortes críticas pela forma como têm conduzido o caso Russell Brand. O que os fez impulsionar o casinho de Laurence até à exaustão, para desviar as atenções de si mesmos. Sabendo como as massas se comportam como idiotas descerebrados. O que, mais uma vez, se verificou.

A história foi a seguinte:

Um comediante britânico foi a um programa de TV falar sobre o facto inegável de o suicídio ser a maior causa de morte entre os homens com menos de 50 anos, no Reino Unido.

O assunto é muito sério.

Mas parece que não só não merece a empatia de Ava, que também lá estava a comentar o tema, como – com o narcisismo característico das feministas – ainda serve para a mesma projetar o ódio que sente pelos homens. Minimizando o problema, acusando-o de fazer parte das guerras culturais, vitimizando as mulheres. Com assuntos que não tinham rigorosamente nada a ver com o tema. Foi a tal ponto que levou a que, no fim do programa, as mulheres presentes pressionassem o homem, que lá foi falar de suicídio masculino, a fazer coisas para defender as mulheres…

Laurence Fox, no programa a que foi chamado para comentar o caso, avisando previamente os diretores do canal GB News sobre o que ia dizer, sem que ninguém lhe dissesse nada, comentou: “mas quem é que quereria ir para a cama com esta mulher”? Dando o exemplo de uma situação num bar em que, se à terceira frase uma mulher dissesse uma coisa destas, quem é que a escolheria.

(Who would shag that?)

Caiu o Carmo e a Trindade. Ava, coitadinha, ficou muito perturbada. O que, curiosamente, não acontece quando afirma, em canais de TV, que quer ver os homens aterrorizados.

Por outro lado, enquanto aqui há dias se criticava, em praça pública, Russell Brand por ter sido o “shagger of the year” por três anos seguidos, no minuto seguinte está a condenar-se um gajo por não querer shag uma mulher. (Fico contente que este comentário tenha feito Laurence rir).

Laurence estava a tentar fazer uma piada…

Que não lhe correu bem, aquele tipo de discurso é para um bar e não para um canal de TV. Mas que tem um motivo, ainda que não justifique.

Laurence, que é pai de dois rapazes, conhece de perto casos de suicídio masculino e o que acontece com as famílias. Está farto do ataque constante aos homens, heterossexuais e brancos. E de ver os seus filhos serem endoutrinados por um sistema absolutamente corrupto. Que governa contra os nacionais do próprio país, que, por sua vez, os sustenta. Porque sabe as consequências do que está a passar-se e onde isto nos está a levar.

Ainda assim, pediu desculpa. Mostrando que é um senhor.

Desculpas que não foram aceites por Ava, claro, porque não lhe interessa, nem a feminista alguma, igualdade.

O que esta gente quer é poder, mas não aceita as regras do jogo…

Eu ainda sou do tempo em que se dizia: “quem vai à guerra dá e leva”. Mas parece que há uma certa classe de pessoas que só quer dar, mas não levar.

Seria difícil que ficasse mais claro do que isto: trata-se de privilégio, não de direitos.

Claro que Laurence Fox foi suspenso, juntamente com uma série de outros jornalistas do canal. Fazendo do GB News um canal de oposição controlada.

Stay strong, Laurence.

De resto, é preciso um feminino muito destruído para ter perdido por completo a empatia a ponto de se mover por puro ódio. Fazendo disso vida e ainda achando que está a defender mulheres e a lutar pela causa. A ausência de consciência é apavorante.

Discurso de ódio

27/09/2023

A frase “discurso de ódio” banalizou-se tanto, propositadamente, que já ninguém sabe o que significa. Grupos muito específicos de gente usam-na, há décadas, para impedir o discurso, o debate, para tentar calar quem faz perguntas. É razoável, racional e lógico.

Ou simplesmente confronta, usando o mesmo tipo de discurso.

Curiosamente, esses grupos específicos de gente parecem estar acima da crítica e das mesmas acusações. Sento livres para expressar-se da forma que melhor entendem, normalmente agressiva, discriminatória, odiosa.

São vários os grupos que, nos últimos anos, têm definido a vida do resto dos mortais.

As definições de palavras como ódio e abuso, entre outras, têm sido propositadamente alteradas para que nelas caibam o que quisermos que caiba. Qualquer um pode acusar outro, normalmente aos berros, de discurso de ódio. No entanto, e aparentemente, só serve para um lado, pelo menos nos dias que correm.

A instrumentalização e redefinição de palavras é sempre a arma dos ditadores.

E, ou bem que o critério é para todos, ou talvez seja hora de parar, dar um passo atrás e voltar às origens e às definições exatas do que as coisas são.

Que é como quem diz: dar nomes aos bois…

Um desses grupos vê-se agora atacado, exatamente com as mesmas armas que têm usado há mais de um século. E, sem surpresas, parece que não gostou. Se esse grupo almejasse de facto à igualdade (não almeja, almeja a privilégios) faria um exame de consciência e perceberia os seus erros. No entanto, como, tal como os que agora fazem o mesmo, se trata de um projeto de poder, vai continuar a vitimizar-se e a atacar os que agora querem encostar esse grupo a um canto. Estamos aqui para ajudar, por isso, é fazerem-se a pergunta:

Será o feminismo um grupo de ódio?

Tipos Psicológicos

25/09/2023

De acordo com Carl Jung e o MBTI, tanto os tipos como as funções psicológicas estão presentes em todos os seres humanos, manifestando-se mais ou menos, conforme as preferências do nosso tipo, a educação e o ambiente sociocultural em que nos inserimos. Para Jung, existem dois tipos psicológicos, introvertido e extrovertido, e quatro funções: sensação e intuição, pensamento e sentimento. Posteriormente, ao desenvolverem o instrumento que permite descobrir quais os tipos e funções preferenciais, com base na teoria dos tipos psicológicos de Jung, Isabel Myers e Katharine Briggs acrescentaram as funções: perceção e julgamento, criando assim o MBTI (Myers Briggs Type Indicator), reconhecidas por Jung.

Aqui fica um resumo dos dois tipos e das seis funções:

Introversão e Extroversão

Os introvertidos são pessoas cuja energia provem do seu mundo interno, sendo, em geral, mais reservados, calmos e reflexivos. Os extrovertidos, por outro lado, são pessoas cuja energia provem do mundo externo, sendo em geral mais sociáveis, faladores e ativos. Os introvertidos tendem a ficar muito cansados quando expostos ao mundo externo, por longos períodos de tempo. Ao passo que os extrovertidos tendem a ficar deprimidos quando passam muito tempo sozinhos ou em espaços fechados. Os introvertidos guardam o melhor de si para os amigos íntimos, parecendo reservados e distantes em relação aos extrovertidos, que, por sua vez, partilham o melhor de si com os outros, parecendo voláteis e pouco comprometidos em relação aos introvertidos.

Sensação e Intuição

As pessoas com preferência pela função sensação apreendem conhecimento por dados e factos, onde se incluem os cinco sentidos, sendo mais práticas e objetivas. As pessoas com preferência pela função intuição apreendem conhecimento por uma visão mais ampla e abrangente, sendo mais abstratas e imaginativas. Preferem o mundo das ideias e possibilidades, por oposição ao dos dados concretos e exatos, como é o caso da preferência pela função sensação.

Pensamento e Sentimento

As pessoas com preferência pela função pensamento são mais lógicas e racionais, tomando decisões com base na lógica e na razão. Já as pessoas com preferência pela função sentimento são mais subjetivas e emocionais, tomando decisões com base no impacto que estas terão sobre os demais.

Julgamento e Perceção

As pessoas com preferência pela função julgamento preferem planear com antecedência tudo o que vão fazer, são mais estratégicas e ponderadas. Já as pessoas com preferência pela função perceção preferem a espontaneidade, decidindo no momento o que fazer, pois preferem manter as opções em aberto.

Segundo Carl Jung, e de acordo com o seu Processo de Individuação, o objetivo de cada um é fazer as pazes com o seu oposto, nomeadamente, o introvertido fazer as pazes com o extrovertido que há em si, o tipo sensação com o tipo intuição, e assim sucessivamente, para que todas as funções e ambos os tipos, introvertido e extrovertido, possam conviver de forma amena, o que ajuda não só ao desenvolvimento da personalidade como à melhoria das relações interpessoais.

Desprogramar

21/09/2023

Desprogramar leva tempo. Reverter os efeitos da lavagem cerebral que o feminismo tem feito, pela via da propaganda, na imprensa, nas escolas e universidades, no entretenimento, demora. Mas é fundamental.

Uma das formas é confrontar os exemplos de que somos testemunho com a narrativa que é veiculada. Analisarmos a nossa responsabilidade, se for o caso, contactar pessoas, fazer as perguntas incómodas.

Ou podemos começar por este vídeo.

Outra forma de desprogramar seria tentar perceber como o feminismo tem sido usado para destruir por completo as relações entre homens e mulheres, não beneficiando nem uns nem outros, ao contrário do que as mulheres possam pensar. Porque, se forem verdadeiramente honestas convosco, constatam que, no fundo, no fundo, não estão mais felizes, equilibradas ou satisfeitas…

Homens e mulheres não são iguais, nunca foram e jamais serão.

Ao desprogramar, podemos constatar que, por mais que nos custe, tanto homens quanto mulheres abusam física, emocional e psicologicamente uns dos outros. Curiosamente, os maiores  abusos a crianças são feitos por mulheres… Ambos são tóxicos, a toxicidade não pertence apenas ao sexo masculino. Pessoalmente, não conheço gente mais tóxica do que as feministas e ativistas de todo o tipo.

Além disso, os homens tendem a proteger mulheres e crianças,  não a atacá-las.

Assim, desprogramar é assumir um compromisso com a verdade. No entanto, e para tal, é preciso almejar a algo mais nobre do que o poder, indo mais fundo. Até descobrirmos o que de facto é bom para nós, a todos os níveis.

Arquétipos e Inconsciente Coletivo

20/09/2023

De acordo com Carl Jung, os arquétipos estão na génese do inconsciente coletivo, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento da personalidade.

Arquétipos são símbolos, imagens ou padrões universais, comuns a toda a humanidade. Independentemente da cultura ou da época, que se manifestam nos sonhos, na arte e na mitologia. E que refletem tanto temas quanto padrões de comportamento universais.

O inconsciente coletivo é onde esses arquétipos se encontram.

Jung defendia que, quando nascemos, somos apenas inconsciente coletivo. E que, à medida que a psique se desenvolve, o conteúdo de alguns arquétipos é integrado na consciência. Ficando o restante na sombra da mesma, ao qual deu o nome de complexo.

A cada arquétipo não integrado corresponde um complexo.

Complexos esses que são os responsáveis por muitos dos nossos comportamentos, atrações, repulsas, reações e emoções.

Postulando que a integração dos conteúdos sombrios, ou seja, não integrados na consciência do ego, é essencial para o desenvolvimento da personalidade.

Pelo seu simbolismo universal, os arquétipos permitem-nos integrar, sem racionalizar, conteúdos até então desconhecidos. Contribuindo tanto para uma melhor compreensão das nossas emoções quanto para o desenvolvimento de um maior sentido de identidade.

Por outro lado, o inconsciente coletivo também é fonte de criatividade e inspiração.

Que nos permite aceder ao nosso Eu divino, o Self, e a partir do qual toda a criação nasce, do ponto de vista da totalidade psíquica.

Assim, o inconsciente coletivo e seus arquétipos são o meio pelo qual nos conectamos de verdade. Connosco, com os outros e com o mundo ao nosso redor. Independentemente das diferenças e sem que a individualidade precise de ser sacrificada.

Para Jung, o grande objetivo do desenvolvimento da personalidade é chegar à totalidade da identidade.

À união psíquica entre todas as partes que a compõem, ao qual chamou Processo de Individuação.

No qual nos tornamos conscientes da nossa sombra, do nosso Eu divino e do nosso potencial, momento em que voltamos a ser nós mesmos, verdadeiramente. Defendendo que os arquétipos e o inconsciente coletivo desempenham um papel fundamental na individuação, dando a orientação e o apoio de que precisamos para nos tornarmos os indivíduos que estamos destinados a ser.

Hesse e Jung

18/09/2023

O livro “O Registro de duas Amizades”, de Miguel Serrano, conta-nos como o autor se relacionou tanto com Carl Jung quanto com Hermann Hesse, no final da vida de ambos. O livro centra-se na troca de correspondência entre o autor e os dois pensadores, Hesse e Jung, referência mundial no que à busca pela plenitude e pelo sentido da vida diz respeito.

Carl Jung é o pai da Psicologia Analítica, ao passo que Hermann Hesse é autor de vários livros com o existencialismo como pano de fundo, de que “Siddartha”, “O Lobo das Estepes”, “Demian” e “Narciso e Goldmundo” são apenas alguns exemplos.

Pelas suas obras, conseguimos observar, mesmo sem nunca mencioná-lo, a permanente insatisfação, angústia e inquietação de Hesse, na constante tentativa de compreensão da vida e na eterna busca pelo sentido da mesma.

Que se traduz, de acordo com o pensamento de Carl Jung, no Processo de Individuação.

Hermann Hesse chegou a fazer terapia com Jung, que reivindica que teve influência direta em “Siddartha” e “O Lobo das Estepes”, escritos na sequência das sessões.

Chegaram a corresponder-se, tendo Jung escrito a Hesse, aquando da publicação de “Demian”, já que as semelhanças entre a jornada do personagem e o Processo de Individuação são por demais evidentes. Jung era leitor de livros anteriores de Hesse, mas foi em “Demian” que o reconheceu, no personagem.

Ambos tinham uma relação com a estética e a arte.

Hesse pintava e escrevia poesia, Jung via nesses símbolos a presença do inconsciente coletivo. Por outro lado, a Índia é também uma referência para ambos, que a visitaram pelo mesmo motivo: a espiritualidade.

Tendo também explorado a religião, nesse sentido, Jung pela via dos símbolos, Hesse pela via do Budismo.

Por outro lado, a importância do conceito de Sombra, tal como definido por Jung, é bem patente na vida e obra de ambos. Sendo “Narciso e Goldmundo” um belo contraste entre a consciência do ego e a persona, e a totalidade psíquica.

À qual Jung deu o nome de Self.

No livro “C. G. Jung e Hermann Hesse: Um registo de duas amizades”, Miguel Serrano refere que os personagens Narciso e Goldmundo e Siddartha, bem como Sinclair e Demian têm muito em comum, no caso dos primeiros. Quando não são a mesma pessoa, no caso de Demian e Sinclair, aludindo precisamente aos conceitos junguianos de sombra, ego, persona e Self.

Narciso e Goldmundo representam duas tendências essenciais num homem: a contemplação e a ação. Já Siddhartha e Govinda representam características opostas, devoção e rebelião.

Qualidades patentes em todos nós, individualmente.

Pensamos em nós, mas também somos caridosos para com os outros. Deparando-nos muitas vezes divididos entre a introversão e a extroversão, tipos psicológicos tais como definidos por Jung. Aludindo à polarização do ego, cuja ansiedade se resolve com a presença do Self e o contacto permanente entre ambos. Permitindo assim amena convivência entre os opostos, a cujo estádio Hesse chegou, nas suas obras.

O livro de Serrano é uma leitura essencial para quem se encontra dividido entre a razão e a emoção, o dever e a vontade. Cujos paradoxos encontram eco tanto na obra de Jung quanto na de Hesse. Dois dos pensadores e existencialistas mais influentes do século XX

E a referência mundial no que à busca pelo sentido da vida diz respeito.

Um pela via da Psicologia e o outro pela da Literatura, ainda que não se excluam mutuamente.

A Arte da Sedução

14/09/2023

“A Arte da Sedução”, de Robert Greene, é um manual sobre a sedução, nas suas diferentes formas.

Tal como noutros dos seus livros, também aqui Greene usa exemplos de personagens históricos para evidenciar a realidade dos factos. Greene, exímio contador de histórias, é mestre na arte de aprender com o que não consegue dominar. E um especialista na transmissão desse conhecimento aos demais.

“A Arte da Sedução” encontra-se dividido em quatro partes.

Na primeira, intitulada: “O personagem sedutor” apresenta-nos 10 tipos de sedutores, como a Sereia, o Amante Ideal, o Charmoso e o Anti-sedutor.

Na segunda, à qual deu o título de: “O processo da sedução”, Greene explica como este processo funciona, em duas fases.

Durante a primeira, o sedutor precisa de escolher a sua vítima, criar uma falsa sensação de segurança, enviar mensagens dúbias, aparentar ser um objeto de desejo, criar uma necessidade, tornar-se mestre na arte da insinuação, entrar no espírito do seduzido e criar tentação.

Na segunda fase, o sedutor começa por manter o suspense, usar o dom da palavra para espalhar a confusão, prestar atenção ao detalhe, poetizar a sua presença, desarmar pela estratégia, a fraqueza e a vulnerabilidade, confundir desejo com realidade e isolar a vítima.

Na terceira parte, “o precipício”

Greene leva o efeito da sedução mais longe, ao usar medidas extremas, tais como: provar quem é, regredir, acordar o transgressor e o tabu na sua vítima, usar iscos espirituais e misturar dor e prazer.

Por fim, na quarta parte, “preparar-se para a estocada final”

Greene começa por sugerir dar espaço, ou seja, o perseguidor é agora perseguido. Segue usando iscos físicos. Aconselha a dominar a arte da ousadia. E, por fim, aconselha a ter cuidado com os efeitos adversos.

Acusam-no muitas vezes de maquiavélico

Greene afirma que este, tal como outros dos seus livros, não se dirige a quem já domina a arte da sedução. Pelo contrário, a sua intenção é precisamente munir as vítimas da sedução de um manual completo sobre essa nobre arte. Para que evitem cair na esparrela e ser enganadas.

Família

12/09/2023

Num momento trágico do mundo ocidental, em que se faz gala em renegar, desencorajar, separar, criticar a família e a constituição da mesma, tive exatamente o exemplo contrário, este fim-de-semana.

A importância da família tradicional nunca foi tão fundamental quanto nos tempos que correm.

Por ocasião dos 80 anos de um tio, que convidou a família inteira (irmãos, sobrinhos e respetivos filhos) para almoçar no domingo, em Prado, terra que nos é muito querida, pelas memórias de infância e por tantas primeiras conquistas: aprender a nadar, a boiar e a andar de bicicleta, no meu caso.

O mais velho teve a iniciativa de desafiar a família toda para passarmos o fim-de-semana, já que, quando nos encontramos, é, nesta altura da vida, em ocasiões mais tristes do que felizes.

Por fazer questão que os seus filhos conhecessem a família toda. E assim fizemos, quase todos.

A nossa festa seria sábado. E que festão.

Com direito a chef e tudo, numa quinta só para nós.

Nunca me senti tão bem, tão feliz, tão acarinhada, tão bem recebida e acolhida, no meio de tanta gente. Igualmente feliz, animada, bem disposta.

A miudagem da terceira geração, quando não estava na sala de jogos, lá teve de levar connosco a cantar.

Agora somos nós os primos velhos. Em relação a quem a grande maioria da terceira geração diz pouco ou nada. Mas mostrámos que estamos aqui para as curvas, e, no dia seguinte, ainda demos um mergulho no Cávado, o nosso rio, que continua lindo.

Partilhámos as nossas e criámos novas memórias com eles.

Ficar-me-ão gravados os sorrisos de olhos quase fechados, a cantoria, a organização e os meus primos encarregues da mesma, homens como deve ser, os meus tios tão felizes e os meus primos e irmãos mais animados do que nunca. Tudo tão, tão orgânico…

“A idade assim não tem valor”.

Muito obrigada, querida família, é impossível sentirmo-nos sozinhos, com uma família tão grande e tão gira. Tão decente e tão séria, como deve ser.

À minha mãe e ao meu irmão mais novo.

E ao meu querido tio em particular, por querer celebrar connosco, sabendo o que a casa gasta… Que o seu dia tenha sido especialíssimo, pois bem o merece.

Adenda

04/09/2023

Adenda ao post anterior:

A todos os pais que estejam a lutar honestamente pela custódia dos filhos, contra mães abusivas, desequilibradas, manipuladoras, narcisistas, espero que este vídeo ajude. Por mais que ele esteja a referir-se a processos judiciais americanos, e ela a dar exemplos do Reino Unido, a estratégia serve para tribunais europeus. E ajuda muito a desconstruir a lavagem cerebral a que estamos sujeitos, há anos. Às mulheres que queiram ganhar consciência do impacto absolutamente destrutivo que o feminismo tem tido, o convite fica feito. Em inglês, é o que temos.

Ele representa a diferença entre a mentalidade da vítima e a do herói.

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