Devemos fidelidade, acima de tudo, a nós mesmos e a maior coragem de que precisamos nesta vida é para nos encararmos.
O que acontece quando não fechamos um assunto com alguém, ou quando não “fechamos” alguém na nossa vida, na nossa cabeça e no nosso coração, é a forte probabilidade de ficarmos presos a essa situação e de, no futuro, voltarmos a cair numa cilada dessas, armada, sempre e em última instância, por nós mesmos. Pior do que isso, é perdermos a oportunidade de nos relacionarmos com alguém por causa de outrem, que, afinal, ainda é um fantasma na nossa cabeça. Quando não “fechamos” alguém ou alguma situação, e o abandonamos, ao invés de nos protegermos, estamos na verdade a deixar a ferida em aberto, à mercê de qualquer um, que, por um motivo ou por outro, a escarafuncha… E eles vão aparecer, até que resolvamos a questão, que é nossa, connosco…
Temo que escrever e dissecar o assunto até à exaustão não nos resolva o problema, antes pelo contrário… Resolvê-lo só na nossa cabeça também não… Não podemos mudar o outro, mas podemos mudar a forma como o que diz e faz nos afeta, nomeadamente dizendo-lho.
Contrariamente ao que possa parecer, expor os nossos sentimentos perante o outro não lhe dá qualquer poder sobre nós, até porque, depois do desfecho, muito provavelmente nunca mais o iremos ver, partindo do princípio de que o que se passou provocou uma incompatibilização. O que acontece, na verdade, é que nos devolve o poder que deveria ser nosso, o poder da liberdade em relação a nós mesmos e ao que queremos ou não viver, sem medos, sem o descarregarmos no próximo desgraçado que nos aparecer pela frente e que provavelmente não é tido nem achado na história, sem projeções, portanto, que é o mais importante.
*Sentimento de finalização ou de resolução, especialmente depois de uma experiência traumática.
Ora aqui está uma coisa muito difícil de se fazer. Acho que estes desfecho, às vezes, pode levar tanto tempo, muito mais do que a pena que vale…
Volta não volta (principalmente quando o tema gira à volta "disto") lá tenho de vir cá fazer o seguinte comentário: clap, clap, clap…
olha, espero q desta vez resulte, pq já não aguento o tema na minha vida… :s
cheers :)
Para mim, estes desfechos nunca podem ser forçados. De nada adianta dizer que sim, que tem de ser, que é o melhor para nós, que a partir de agora ou de amanha vai ser assim ou assado. Acho que nem sempre depende da nossa vontade. Podemos até fazê-lo, mas cá dentro o assunto não morre. Tem de ser uma coisa natural, que aconteça por si mesma, muitas vezes é apenas um "click" que se dá,
Bom, moçada, talvez não me tenha explicado bem. É importante fazer, quer o outro aceite ou não, oiça ou não, se pá rola até por e-mail. é importante dizer: olha, meu filho, minha filha, pq o negócio tb se aplica á amizade, o que se passou foi isto, senti-me assim e assado e foi isto que tu me fizeste. o resto, nomeadamente esse click de que falas, Ana, vem depois. Mas, se o fizermos, se falarmos
"Contrariamente ao que possa parecer, expor os nossos sentimentos perante o outro não lhe dá qualquer poder sobre nós, "
Concordo tanto. Foi nos momentos em que fui clara e expus exatamente aquilo que sentia que as coisas mudaram. E nunca senti que ninguém ficasse com poder sobre mim. Mas infelizmente só o fiz (ou precisei e o fazer) em momentos que eram / tiveram de ter um
tens a certeza de que é "infelizmente"? ;)
LOl.
Não tenho. Mas também não tenho que é felizmente. =)
Na dúvida… =P