Vou pela primeira vez na vida, pelo menos conscientemente, fazer trabalho voluntário, na biblioteca da escola do meu sobrinho mais velho, que por sinal é a mesma de uma priminha dele, para que a criançada introspetiva possa ter um lugar que a acolha no intervalo do almoço, sem ter de se sentir excluída porque não joga à bola, ou forçada a fazê-lo, mesmo não gostando, just to fit in.
No primeiro dia, encheu-se de crianças que queriam jogar e ir à net, ler que é bom, nada. Mas os computadores não funcionam, ou funcionam à velocidade do burro.
Tenho a secreta esperança de lá conseguir depositar Patrícias e toda a minha coleção de livros infanto-juvenis.