O pior que podemos fazer por nós é deixar que a sombra alheia nos tome nos braços e dance connosco num cemitério, numa noite de nevoeiro. O que também pode ser o melhor, desde que dessa dança saia uma performance, dessa sombra um raio de sol, vários raios de sol, de ambos os lados, para ambos os lados.
O bom dos paradoxos é podermos uni-los, tão útil quando agradavelmente.
Preferível deixar que as sombras dançam com as sombras. Dançar nos braços de uma sombra, que é bi-dimensional, retira-nos (pelo menos) uma dimensão…
Boa noite, Isa :)
As sombras dançarem com as sombras pode ser um espetáculo muito feio… Mas certamente libertador :)
Boa noite :)