Mas essas abelhas são curiosas. Quando não entendem uma coisa, sentem-se inquietas e infelizes. A longo prazo, as abelhas teriam de escolher entre a permanente curiosidade, um estado mental incômodo, e a ilusão. As abelhas não gostam dessas opções. […] Elas têm que escolher uma das duas coisas possíveis: ou o desconforto ou a auto-ilusão. As abelhas que optarem pelo desconforto serão uma companhia desagradável e acabarão no ostracismo. As abelhas que optarem pela auto-ilusão formarão um grupo no intuito de reforçar sua visão […].
– Então você está dizendo que nós somos como umas abelhas estúpidas?
– Pior. Nós somos curiosos.
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A honestidade é comparável à comida. Ambas são necessárias, mas em excesso provocam desconforto.
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A consciência diz respeito ao não aprender. É uma admissão de que você não sabe tanto quanto achou que sabia. A consciência não vem da recepção de informação nova. Ela vem da rejeição de informação velha.
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A ilusão do poder é a nossa auto-ilusão preferida.
*De Scott Adams, um livro muito, muito giro.