A dependência extrema é:
- Agarrar-se desesperadamente a outras pessoas, lugares ou coisas, numa tentativa de encontrar um significado e um propósito para a sua vida.
- Deixar que os outros façam tanto por si ao ponto de evitar o desenvolvimento do seu próprio sentido de autonomia, independência e responsabilidade.
- Não desapegar dos outros de boa vontade, para que você possa encontrar o seu próprio caminho na vida.
- Recusar-se a traçar objetivos e a sonhar, não vá dar-se o caso de não corresponderem aos das pessoas das quais depende.
- Sentir-se vazio e inútil; sentir que precisa que precisem de si para ser amado; ou ter toda a sua identidade embrulhada na de outra pessoa.
- Pensar que simpatia e pena são o mesmo que amor.
- Precisar desesperadamente de aprovação; temer a rejeição e o abandono pela pessoa da qual depende; ser grudento, possessivo e ciumento.
- Não acreditar nas próprias competências e habilidades para seguir sozinho.
- Sentir-se preso e imobilizado por medo de falhar, ou de tomar a decisão errada.
- Ter medo da solidão, o que o torna desesperadamente grudento, mesmo quando se trata de alguém que deveria deixar ir.
A dependência extrema é uma questão de controlo, porque:
- Você está a depositar o controlo da sua vida e da sua felicidade em alguém.
- Quando se torna demasiado dependente de alguém, dá-lhe o poder de o controlar.
- As pessoas que dependem de forma extrema manipulam frequentemente e usam outras técnicas de controlo subversivo como gancho, para “prender” os outros para que fiquem a tomar conta delas, resgatando-as, consertando-as ou salvando-as. Em alternativa, podem usar a intimidação, as ameaças e a coerção.
- · Usam os mesmos ganchos para evitar que a pessoa se desligue e se afaste (por exemplo, ameaçando suicídio)
- · Podem usar a máscara do “desgraçado” para que outros tomem conta dele e lhe façam as coisas.
- · Em relacionamentos íntimos, deliberadamente procuram: quem resolva, cuide e salve – ou seja, procuram pessoas que provavelmente assumam responsabilidade pelo seu bem-estar.
Freedom from overdependency: (ler no original)