
Vejo-os agora, aos esqueletinhos, todos a sair da terra. São alguns e são inexpressivos, talvez um pouco assustadores, mas desta vez não fujo deles, espero-os, olhando-os de frente. Agora é a hora. Vêm todos na minha direção, meio cambaleantes, tentando o equilíbrio, acho que vou aproveitar para os desfazer, dar-lhes uma paulada violenta, enquanto ainda estão fracos, vai que se apoderam de mim e me tomam para sempre? Temo isso e não temo, sei que tenho estrutura para os aguentar, é apenas uma questão de tempo até me refazer da surpresa. São meus, a única coisa a fazer é abraçá-los, reconhecer-lhes a utilidade e esperar saber usá-los no momento certo.