O ser humano tem a tendência de projectar e de ir buscar no outro (isto é também válido nas amizades e relações profissionais) aquilo que não tem desenvolvido dentro de si, ou que recalcou durante a infância. O outro passa então a ter o papel da “parte que faltava” à nossa personalidade.
Por estas razões, devemos “aproveitar” ao máximo a riqueza da relação que nos permitirá antes de tudo “enxergar “ quem somos, em vez de perdermos tempo a tentar mudar o outro, ou no pior dos casos, a abandonar a relação quando ainda não fomos capazes de compreender porque é que esta pessoa apareceu na nossa vida, o que finalmente nos possibilitará resolver a problemática inconsciente que existia dentro de nós.
Nathalie Durel