Cá vamos nós outra vez… Amamos, e repudiamos, nos outros o que nos negamos a ver em nós… Amamos o outro, às vezes, pelo que ama em nós. Fora disso está o amor incondicional e a aceitação do outro, e de nós, pelo que é, não pelo que queríamos que fosse, pelo que idealizámos, pelo que não vemos em nós e buscámos nele, pela preguiça de olharmos pra nós, e pro outro, com olhos de ver, numa tentativa de resgatar a nossa identidade em algo externo a nós, fazendo da idealização que fizemos do outro a nossa tábua de salvação. E a ansiedade que eventual e inevitavelmente se gera com a partida do outro é consequência direta disso…
Também tenho essa teoria. Costumo dizer que nós gostamos não do outro, mas do nosso reflexo nos seus olhos. ;)
E como seria de esperar, a Isa escreve isso com muito mais pinta!
és uma querida, isso sim. Mas tenho a dizer-te que escreves com muita coragem, muita mesmo…
Nunca me tinham dito isso, mas gostei muito :)