A Escola de Frankfurt, um influente grupo de teóricos críticos, defendeu uma forma de marxismo que integrou perspetivas da psicanálise, filosofia e sociologia. Estas perspetivas influenciaram, de forma significativa, o pensamento social contemporâneo, particularmente no Ocidente.
A psicanálise proporcionou à Escola de Frankfurt uma compreensão em relação à formação da identidade individual e aos processos psicológicos individuais que influenciam o comportamento social, como por exemplo, os impulsos inconscientes, que ajudaram a explicar a natureza irracional dos conflitos e a suscetibilidade das massas à manipulação.
A filosofia contribuiu com perspetivas críticas sobre a razão e o Iluminismo. Os estudiosos de Frankfurt argumentaram que a ênfase excessiva na razão instrumental levou à dominação e à opressão.
A sociologia proporcionou uma análise das estruturas e instituições sociais que moldam as experiências individuais. A Escola de Frankfurt destacou a natureza do capitalismo e a sua capacidade de alienar os indivíduos.
Estes insights manifestam-se no mundo contemporâneo em de movimentos sociais e académicos que criticam as desigualdades sociais, o consumismo e a cultura de massas. Por exemplo, as teorias feministas e os estudos culturais baseiam-se nas ideias da Escola de Frankfurt.