Os falsos fracos são espaçosos, diga não à ditadura dos falsos fracos.
A sua relação com o resto da humanidade é de co-dependência, um dos estilos de vida que mais atrapalham o crescimento individual.
A mecânica é simples: junta-se uma vítima com a necessidade que todos temos de ser úteis, nos sentirmos importantes e de ajudar. E a coisa prolonga-se. Nem a vítima algum dia quer deixar de sê-lo nem quem ajuda quer seguir com a sua vida.
Há um problema de culpa associado.
Quem ajuda sente-se por si só culpado por abandonar a vítima, muito provavelmente por já ter sido abandonado ou rejeitado e não querer ser conotado com o papel do vilão. Ou é induzido pela vítima a um sentimento de culpa.
Da outra parte, há uma convicção enraizada e narcisista de que se tem o direito a tudo e a todos.
A responsabilidade última pelas ações de cada um é de cada um
E o problema dos falsos fracos, ou dos crazymakers, é o espaço que ocupam. A vida de quem supostamente ajuda fica parada à conta de tanta solicitação. E quando é a vez de ser ajudado, constata que a sua vítima de eleição, a quem dedicou horas sem fim dos seus dias, por quem abandonou projetos e diversão garantida, não está lá para si.
Crazymakers can take over your whole life. They are poisonous for any sustained creative work.
Artist’s Date 252/365 -Go Fly a Kite
*Crazymakers e falsos fracos são duas versões diferentes do mesmo problema. Os falsos fracos são os crazymakers agressivos-passivos.
Passei aqui. =P
Achei que fosse ver uma foto sua “empinando uma pipa” que é como se diz em paulistanês.
eu queria, e até vi uma baratinha que pensei empinar com o meu sobrinho, na praia, mas não deu :)
volta sempre :p