Um amuleto, como tudo o que verdadeiramente nos diz alguma coisa, precisa de ser simbólico e, por isso, é pessoal e intransmissível. Há amuletos que servem várias pessoas, são concebidos como tal, nada é à toa no mundo simbólico, que reúne zonas geográficas, religiões, tribos, povos de todo o lado, num símbolo só.
As dezenas dos católicos e as pulseirinhas de contas dos budistas, por exemplo, já reparaste que têm ambas contas, ou bolas, e que as podes girar entre os dedos? Rezar é uma forma de voltares para o teu centro, as dezenas ajudam a contar, a contagem distrai-nos dos nossos pensamentos. As contas servem exatamente para a mesma coisa, já alguma vez viste como são usadas essas pulseiras? Passas as contas uma a uma ao mesmo tempo que dizes um mantra, a oração dos budistas.