A propósito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é uma alegria imensa ver Portugal pejado de jovens, com as t-shirts e bandeiras que identificam de onde vêm, pelo país inteiro, incluindo vilas esquecidas no interior, espalhando alegria, boa disposição e união.
Vêm do mundo inteiro, unidos pela fé.
Comove-me particularmente tendo em conta o ataque cerrado ao Cristianismo, por todo o Ocidente. Assim, a mensagem da JMJ e do milhão e meio de jovens do mundo inteiro é clara:
Estamos unidos pela fé e nada nos destruirá.
As críticas assentam sobretudo no facto de alguns padres, portanto, homens, terem abusado de crianças. Ato condenável, como é evidente. E cujos perpetradores devem não só ser imediatamente afastados da Igreja Católica como julgados e condenados caso o crime se verifique, como qualquer outro cidadão. No entanto, vale acrescentar que estão longe, muito longe, de representar o Catolicismo e o papel que este tem no mundo.
Contudo, acho, no mínimo, curioso e deveras preocupante, que o mesmo número de pessoas, meios de comunicação social de massas, entre outros, não se insurja contra organizações internacionais, governos, políticos (que cometeram exatamente o mesmo crime…), médicos, psicólogos “afirmativos”, professores, educadores. Não exija semelhante ou ainda maior nível de escrutínio aos mesmos. Que, sob instrução do Estado e de forma abusiva, endoutrinam crianças e jovens. Manipulando-os desde a mais tenra idade, levando-os à confusão quanto à sua identidade e sexualidade. Promovendo, entre outras coisas, a pedofilia…
Quando sequer têm maturidade para entender o que quer que seja.
Conduzindo-os à adoção de práticas criminosas e prejudiciais à sua saúde, como terapias hormonais e cirurgias permanentes, ao ponto de destruírem os seus corpos de forma irreversível, impedindo-os de ter filhos, amamentá-los, já para não falar noutras questões de saúde.
A igreja não discrimina ninguém.
Mas tem regras. Ou cumprem-nas ou são livres de seguir o vosso caminho. Não queiram impor-lhe ideologia, vontades próprias e individuais, fruto de narcisismo, egocentrismo e desejo de poder.
As sociedades civis têm alternativas. Usem-nas.
Ademais, o Socialismo/Comunismo odeia o Cristianismo, por saber que não consegue controlar os seus fieis. Por o Cristianismo defender a VIDA, a família, o casamento (a união entre um homem e uma mulher). Também porque uma família sólida, independentemente das suas questões internas, volta-se sempre para a mesma.
Não procurando o Estado em busca seja do que for.
Pelo contrário, faz muitas vezes o papel que este deveria fazer. Estado esse que não serve os interesses de ninguém, a não ser de si mesmo. Que promove e patrocina o ódio, a morte e a destruição de milhões de vidas.
Exatamente o contrário do que se vê entre os milhões de peregrinos.
Porque o Cristianismo veio acabar com práticas imorais que incluíam incesto, relações entre irmãos, primos, pais e filhos, etc. Talvez seja o motivo que leva Estados e Governos a querer acabar com ele.
Respeitem a liberdade religiosa, que, por sinal, é um direito constitucional.
O problema não são as religiões, é o que se faz em seu nome. As que perpetram crimes em nome de Deus devem sim ser condenáveis. Ao que sei, nenhum texto cristão, inclusive a Bíblia, o faz. Ao contrário de outras. Cujos fieis estão acima de qualquer crítica.
Deixem os Católicos em paz, deixem as crianças e jovens em paz.
Vivam as JMJ.
Por outro lado, e caso estejam entediados com a cobertura televisiva, é fácil, desliguem a TV…