João Pereira Coutinho, eu amo você. 16/02/2016 Durante anos, perdido em clichês conservadores, também eu abria portas a senhoras ou torrava o cartão de crédito em refeições elaboradas. Mas um dia, em Lisboa, um exemplar da espécie rosnou qualquer coisa contra o meu “sexismo benevolente”. Acordei do meu sono embestado e, sem exagero, renasci para a masculinidade. Para começar, os jantares eram pagos rigorosamente a meias -bebida a bebida, azeitona a azeitona-, e a poupança permitiu-me investir o pecúlio em livros, viagens e farras privadas. E, em matéria de portas abertas, devo ter quebrado várias dentaduras a senhoras emancipadas. No início, ainda pensei em avisar: “Cuidado com a porta, madame!”. Mas isso seria mais um gesto de “sexismo benevolente”, especialmente quando a libertação das mulheres permite que elas paguem do próprio bolso uma reconstituição dentária. Isa Previous Post Give Away Freud – O resultado Next Post TOP, TOP, TOP.