É como diz no filme, a mudança não se dá, não se constrói, de repente acordas um dia e estás diferente, a tua visão de mundo mudou, porque tu mudaste a forma como te vês. Já falámos sobre isso, a nossa percepção é essa, mas sabemos que o inconsciente esteve a trabalhar todo este tempo para chegar até aqui. E se descobrisse que tinha uma doença terminal incurável? Pensei nisso e cheguei à conclusão de que se isso acontecesse agora o que me vinha à mente é que não vivi, não fiz nada, não realizei nada nem concretizei nada. Percebi que fugi disso a vida toda, que me escudava nos outros, que vivi para os outros e isso é tudo menos altruísta, é uma fuga, apenas e só uma fuga. Talvez vivendo para os outros seja uma forma de não me responsabilizar, de não me encarar. Passou-me pela cabeça que, no caso de uma doença terminal, pouco importam os temores, a avaliação dos outros, o meu falhanço ou a minha cobardia. […]
Este é um dos posts do "quase". Não se aprende, efectivamente, nada. Mas…. Carrega-se uma boa sensação de identificação :)
And in a tough day, in a tough phase, it's precious.
Tks once again.
a intenção não é nunca ensinar, mas partilhar. e nada mais precioso do que a identificação. In a tough day, in a tough phase, é o que nos vale, digo eu :)
Abç
É dificil desligar dos outros a pensar em nós apenas, mas depois suponho que a vida se torne tão mais fácil. É um passo que vai do 8 ao 80, pequeno, mas dificil.
a questão não é desligar dos outros, mas impedir tanto quanto conseguires que eles te condicionem ;)
Que belo post.
Obrigada, Margarida :)
Ah Isa amei. Li dez vezes.
sério? :)