
No momento da rotura, Freud responde a Jung qualquer coisa como: a nossa relação está por um fio há tempos, por conta de desilusões mútuas. Não vejo porque não cortá-lo. Jung, apesar de ter percebido antes, no momento em que Freud diz que poria em causa a sua autoridade acaso contasse o seu sonho a Jung, espera que seja o mestre a acabar, oficialmente, com a relação dos dois.
Jung acabou por contribuir de forma decisiva para os estudos e novos conceitos e formas de fazer psicologia. Se tivesse ficado agarrado a quem o puxa para trás, se não tivesse ousado, apesar de todas as dúvidas e incertezas de quem caminha sozinho, talvez não tivesse chegado a lugar nenhum.
É difícil assumir que se cortou o fio, apesar de ele já estar cortado há muito, talvez até nunca tenha existido… Mas é o que há a fazer, quando está em causa a nossa sanidade mental, as nossas crenças, as nossas visões de mundo, a nossa vida, seja ela amorosa, familiar, profissional ou pessoal.
As pessoas não querem conversa, querem acção…
Não percebem nada disto, as pessoas =)