Não descartando essa hipótese, é Hermann Hesse, não se descarta sob hipótese alguma, atrevo-me a ir um pouco mais além, ou a desviar o rumo para voltar ao trilho lá na frente.
Nada é à toa no mundo psíquico. As pessoas pelas quais nos atraímos têm alguma coisa para trocar connosco. Identificamos nelas algo que é nosso e nos falta e/ou algo que nos justifique a existência.
Sim, o que vemos no outro está em nós e o que não está em nós não nos perturba. E acrescento: também não nos comove, muito menos nos alegra. Mas não é só, se fosse era fácil, era só identificar, trazer para a consciência e já está. Quando trazemos para a consciência e já está, resolvemos, está resolvido, podemos seguir em frente. E quando identificamos, trazemos para a consciência e ainda assim não está, não fica resolvido, não deixa de nos atormentar?