Olha, agora de repente lembrei-me de uma história engraçada pessoal, que se passou quando estava em San Francisco. Estava com a minha roommie às compras de Natal em Union Square, quando vemos uma campanha de Free Hugs. A minha amiga, menos tímida que eu, disse de imediato: sempre disse que se visse uma campanha destas, iria abraçar alguém, e lá fomos, e abraçámos o tipo mais giro. Ironia do
Adorei essa história. e essa experiência ninguém vos tira, mesmo. e é impressionante como a teoria funciona, impressionante. deve ser comunicação inconsciente ou o diabo :p
e tipos o poder do abraço, Luna, o poder do abraço é um negócio impressionante… e tem de ser desinteressado, só assim funciona, como viste com os teus próprios olhos.
um acto completamente espontaneo fez-nos ganhar um amigo super interessante, que nos proporcionou outras coisas interessantes. calhou.
p.s. ele contou-nos que quando nos levou a Coachella, uns amigos lhe perguntaram: mas de onde conheces estas miúdas? e ele: dos free hugs. e os amigos: só tu mesmo…
é que um gajo que se predispõe a dar free hugs é certamente uma pessoa especial, certamente. então, talvez nao tenha sido simplesmente "calhou", não é? :) depois é assim: ou tu aceitas a generosidade do outro, e lhe ficas grata, ou aceitas e irritas-te pq no consegues ter um gesto de gratidão nem sequer agradec|e-lo, ou não aceitas. no primeiro caso a história acaba como a tua, nos
agora o twist: nós não descobrimos logo nesse dia que ele era português. abraçámos o tipo, desejámos feliz natal em inglês, e pronto. uns dias depois, a minha roommie andava à procura de portugueses em san francisco no facebook, e de repente começou a chamar-me: é o tipo que abraçámos! e mandámos mensagem no facebook, e marcámos jantar dias depois, e ficámos amigos. Fomos as primeiras tugas que
sincronicidade, Jung explica :D conversa de psicologia barata: quem tu precisas de encontrar, vais encontrar. for the good and for the bad. no caso concreto foi pelo melhor, outros há que nem tanto, aprender alguma coisa com isso, sobre nós, sempre sobre nós… isso é o mais tramado, é o importante, passada a mágoa, a tristeza e a dor.
Olha, eu já tive experiencias maravilhosas por conhecer pessoas de forma absolutamente surreal, e baixar as defesas para as abraçar.
Por exemplo, quando eu e a minha roommie passámos uma passagem de ano em casa de uma numerosa família mexicana em puerto vallarta, com jantar incluído, e recebidas calorosamente pela matriarca de ai 90 anos, depois de termos conhecido uns irmãos à porta
sabes o que dá que pensar? porque é que nós temos mto mais propensão pra fazer isso fora de casa do que no nosso país? é louco, não é? :) pq fora da nossa terra teriamos supostamente mais defesas, estamos mais inseguros, nao sabemos as regras do lugar, mas acontece exatamente o contrário…
acho que é porque quando estamos fora, nao podemos refugiarnos no nosso núcleo de conhecidos, e como tal, que se lixe, decidimos a arricar e confiar em desconhecidos e na sua generosidade.
Olha, agora de repente lembrei-me de uma história engraçada pessoal, que se passou quando estava em San Francisco. Estava com a minha roommie às compras de Natal em Union Square, quando vemos uma campanha de Free Hugs. A minha amiga, menos tímida que eu, disse de imediato: sempre disse que se visse uma campanha destas, iria abraçar alguém, e lá fomos, e abraçámos o tipo mais giro.
Ironia do
Adorei essa história. e essa experiência ninguém vos tira, mesmo. e é impressionante como a teoria funciona, impressionante. deve ser comunicação inconsciente ou o diabo :p
e tipos o poder do abraço, Luna, o poder do abraço é um negócio impressionante… e tem de ser desinteressado, só assim funciona, como viste com os teus próprios olhos.
e olha, resolvi fazer post.
um acto completamente espontaneo fez-nos ganhar um amigo super interessante, que nos proporcionou outras coisas interessantes. calhou.
p.s. ele contou-nos que quando nos levou a Coachella, uns amigos lhe perguntaram: mas de onde conheces estas miúdas? e ele: dos free hugs. e os amigos: só tu mesmo…
p.s. nos levou: fomos de carro com ele.
é que um gajo que se predispõe a dar free hugs é certamente uma pessoa especial, certamente. então, talvez nao tenha sido simplesmente "calhou", não é? :) depois é assim: ou tu aceitas a generosidade do outro, e lhe ficas grata, ou aceitas e irritas-te pq no consegues ter um gesto de gratidão nem sequer agradec|e-lo, ou não aceitas. no primeiro caso a história acaba como a tua, nos
agora o twist: nós não descobrimos logo nesse dia que ele era português. abraçámos o tipo, desejámos feliz natal em inglês, e pronto. uns dias depois, a minha roommie andava à procura de portugueses em san francisco no facebook, e de repente começou a chamar-me: é o tipo que abraçámos! e mandámos mensagem no facebook, e marcámos jantar dias depois, e ficámos amigos. Fomos as primeiras tugas que
A bosta do FB afinal serve pra alguma coisa :)
hehe, sim! neste caso foi um juntar de situaçoes aleatórias completamente imprevisíveis. :)
Mas jé viste: abraças um tipo. Dias depois procuras portugueses em SF, e aparece esse tipo. É destino, só pode!
sincronicidade, Jung explica :D conversa de psicologia barata: quem tu precisas de encontrar, vais encontrar. for the good and for the bad. no caso concreto foi pelo melhor, outros há que nem tanto, aprender alguma coisa com isso, sobre nós, sempre sobre nós… isso é o mais tramado, é o importante, passada a mágoa, a tristeza e a dor.
Olha, eu já tive experiencias maravilhosas por conhecer pessoas de forma absolutamente surreal, e baixar as defesas para as abraçar.
Por exemplo, quando eu e a minha roommie passámos uma passagem de ano em casa de uma numerosa família mexicana em puerto vallarta, com jantar incluído, e recebidas calorosamente pela matriarca de ai 90 anos, depois de termos conhecido uns irmãos à porta
sabes o que dá que pensar? porque é que nós temos mto mais propensão pra fazer isso fora de casa do que no nosso país? é louco, não é? :) pq fora da nossa terra teriamos supostamente mais defesas, estamos mais inseguros, nao sabemos as regras do lugar, mas acontece exatamente o contrário…
acho que é porque quando estamos fora, nao podemos refugiarnos no nosso núcleo de conhecidos, e como tal, que se lixe, decidimos a arricar e confiar em desconhecidos e na sua generosidade.
verdade, nao há zona de (des)conforto que nos valha.