Qualquer fundamentalismo, qualquer radicalização, qualquer rigidez de pensamento não passam de tentativas desesperadas de definir regras para viver que, acreditamos nós, nos protegem. Descubro que não, que nos afastam mais e mais, que nos atiram para as profundezas da Caverna. Que nos tornam mais frágeis do que nunca. Não resultam, não aturo mais. Nem as minhas… Vivo à espera do click, nesse hiato entre as definições que fui formulando na minha cabeça e o vazio que entretanto se instalou e que há-de ser preenchido um dia. Por um sorriso, por sucessões de sorrisos…
Só aguento as do Tim Maia, no Racional, porque a música supera largamente qualquer tentativa pra lá de óbvia de evangelização.
Sempre que isso não acontece, sempre que as palavras se sobrepõem à música, atiro-a para o lixo, sem dó nem piedade, muito menos com problemas de consciência, com todo o respeito e muita compaixão…