Não é novidade, qualquer (pretenso) escritor que se preze tira notas. Fundamentais quando nos foge a memória.
Entre outras particularidades.
Hoje, as notas são transmitidas para um telemóvel. Faço-o a toda a hora. Mas sou old school, digito no telefone e escrevo notas à mão, em post its, quando em casa. Às vezes, como ideias para artigos e personagens. Muitas vezes, para memória futura. Esta é uma delas, mas não anotei o autor*.
Que se acuse, se de direito for.
“You can’t say anything without “empathy” or they call it abuse, this is women privilege, and it destroys men values of stoicism bravery competitiveness merit and brio, infantilizing each and every aspect of society, making women tyrant narcissistics and slaving weak men.”
*Talvez do Men Are Good, mas não tenho certeza.
Notas orais, escritas, visuais, vantagem de ter um mini-computador permanentemente atrelado a mim.
No outro dia, para grande vergonha minha, experimentei o chat vocês sabem o resto. Para traduzir um artigo de inglês para português. E vocês tinham razão. Os tradutores não serão eliminados, mas os gastos com os mesmos serão infiniitamente menores. E o tempo. Com outras profissões, acredito que seja igual ou pior.. Dado o nível de exigência da audiência, que se encontra no limiar do grau zero.
Isto dito, e embora saiba que é uma arma contra mim, a tecnologia dá muito jeito. Também vai fazer-nos deixar de pensar… De usar o cérebro. Que, como qualquer outro órgão, é preguiçoso. Acumulando energia para um momento de escassez.
Portanto, ou se treinaou atrofia.
Lamentavelmente, para notas mentais, já não é de fiar. E é para isso que serve o tal mini-computador.