A forma mais fácil de identificar um manipulador e, portanto, alguém obcecado por poder e controlo, é se o seu discurso nos fizer sentir medo ou culpa. Normalmente, um seguido do outro, quando o primeiro parecer não funcionar.
Não há nada de errado nem no medo nem no controlo.
Ambos são mecanismos de sobrevivência. O problema é quando estão polarizados. O que acontece quase sempre.
Porque o controlo é o que dá ao ego a sensação de segurança. Se estiver a funcionar como deve.
No entanto, na maioria de nós não está.
Por isso, o pior do controlo no lado negativo é a subjugação do outro. O prazer dos sádicos ou de quem não tem desafios na vida, por nada de material lhe faltar.
Por outro lado, se não funcionar nem por um nem por outro, o passo seguinte é a descredibilização. Primeiro riem, depois combatem, depois perdem.
Se não tiverem esse poder todo.
A grande questão é quem controla o dinheiro e a terra. São esses quem tem o povo na mão.
Apenas 1%. Nós somos todos os outros. E não há hipótese para esse 1%, independentemente do poder que tenha, de ganhar a 99%. É matematicamente impossível.
Depois, reinventamo-nos. Para todos os efeitos, o ouro é referência.
Se olharmos bem para a situação dos últimos dois anos, só se formos cegos não vemos os sinais.
De absoluto totalitarismo.
E tudo isto acontece porque os tais 99%, naturalmente, acreditam nos outros, não concebem o diabólico, moralmente, eticamente, criminalmente, monstruosamente.
É aí que está o busílis.
Mas, no dia em que nos apercebemos da extensão da maldade humana, da psicopatia, não mais conseguiremos deixar de ver.
É o que se chama: tomar a pílula vermelha.