O mesmo, desde sempre. Só que agora em vez de o quererem e procurarem num marido, um homem só, as mulheres procuram em vários, chefes, colegas, desconhecidos nas redes sociais, tal é o desespero.
Convenceram-nas de que o corpo natural era um mau atrativo, quando é a primeira coisa que os homens veem, sendo visuais. Ao contrário das senhoras, auditivas. O feitiço das palavras na nobre arte da sedução. Valorizando o intelecto, há lá coisa mais psiquicamente masculina?
As feministas e as suas idiossincrasias.
As mulheres, de ontem, de hoje e de amanhã, de uma forma mais ativa ou mais passiva, querem uma coisa só, atenção. Afeto, carinho, reconhecimento existencial.
Disfarcem-no com o que for.
E os homens também querem o que sempre quiseram, quem acha que mudou fomos nós. Mas culpamo-los, claro.
Convenceram-nos a ser o que os homens não querem, não procuram, nem muitas vezes nos sentimos bem no papel que escolheram por nós, ainda que achemos que foi de livre vontade.
Ninguém escapa à propaganda.
Apesar de estar na moda fazê-lo, a biologia é inegável e faz parte da nossa composição. Instinto ou não, homens e mulheres existem para propagar a espécie e tudo neles biologicamente faz sentido. A atenção que as mulheres despertam na ovulação, as mudanças para pior durante a mestruação, os lutos mensais, a idade fértil.
Para chegarem aos 50 e darem por si invisíveis, quando minutos antes achavam que tinham o mesmo poder e o mesmo corpo dos 30. Só nas suas cabeças, atulhadas de propaganda feminista, a maior ilusão do feminino, responsável pela destruição das mulheres, a agir contra si mesmas há mais de 100 anos.