Outra coisa que faço muito é usar referências no que escrevo. É quase preciso estar dentro da minha cabeça para entender as associações que faço, mas se as referências são comuns, a piada não passa despercebida. Difícil é traduzir isso noutra língua, sendo que as referências, por acaso, são locais… In casu, foi uma forma de dizer sem dizer, técnica que uso muito.
“E, quando a vontade de fugir é muita, quando o consciente precisa de descanso do inconsciente, adormeces até a horas decentes, à noite, como uma pessoa normal, que acorda à mesma hora todos os dias e cujo biorritmo – vá-se lá saber como é que isto se escreve agora – funciona como um relógio, sem precisares de comer os iogurtes da Júlia Pinheiro. Olha se incorporas também aquela voz… ” In: MIB, euzinha.