Uma das poucas vantagens dos países em que chove dez meses por ano, como é o caso da Escócia, tive uma sorte que nem acredito, é serem muito verdes. As cidades são parques imensos.
Tudo é verde. Em todo o lado. E, em todas as planícies verdes, há ovelhas a pastar. Três para cada escocês, dizem.
Em Eddie há os Queen Gardens, enormes.
Em Glasgow há o Kelvingrove Park, junto à universidade. Passeei lá horas. No outono, particularmente bonito.
Temo que, afinal, quem tem os outonos mais bonitos é a Escócia, e não os EUA…
E este parque é um pequeno paraíso na cidade… Enorme…
Ao lado da universidade de Glasgow, também ele uma Outlander location. Que descobri por mero acaso. E me hipnotizou o suficiente para entrar e por lá deambular um bom bocado, encantada com as cores do outono e a poesia de uma ou outra folha a cair, quase a pairar, na verdade. Nada preocupada em me perder…
Glasgow também tem água. E muita. Adoro cidades com água…
A natureza em geral, as árvore em particular, são civilizadas.
Tudo arranjadinho, por tamanhos, cores e tipos.
Mesmo nas bermas das auto-estradas. Parece paisagem de embalagem de chocolate. Lindo de mais.
Viajar pela Escócia, de combóio, autocarro ou carro, é um deleite para os olhos e um banho de poesia. Só natureza, o tempo todo. Qualquer viagem que se faça, estrada ou caminhos de ferro, é isto.
E é tão bonito…
Em toda a Escócia, onde pode haver um bocado verde, há uma árvore, ou só relva, plantada.
Toda a vista do castelo que fez as vezes de Wentworth Prison em Outlander dava um texto só…
Até onde a vista alcança e é incansável…
Kelvingrove Park é onde Claire empurra Bree no carrinho, atravessando uma ponte e passando por um escocês que toca gaita de foles.