As experiências podem deixar-nos memórias dolorosas. Prendem-nos ao passado e impedem-nos de seguir em frente. A única forma de nos libertarmos é trabalhar o desapego, para que estas memórias não nos assombrem ou nos mantenham presos no sofrimento. Aqui ficam algumas diretrizes que o ajudarão a libertar-se.
1. Antes de deixar para trás, precisa de encarar que o que quer que seja que tenha acontecido faz parte do seu passado. Suprimir não funciona a longo prazo. É apenas um curativo que lhe traz alívio temporário. Fale com alguém em quem confie ou escreva sobre isso. Precisa de partilhar o que aconteceu para poder seguir em frente.
2. Identifique as lições que aprendeu com o que aconteceu. Há sempre uma lição, procure o que aprendeu. Não torna tudo melhor, mas diminui poder ao acontecido.
4. Repita quantas vezes forem precisas, até que crie raízes na sua mente. Permita que se torne mais forte do que a má experiência. Diga-o com frequência, até o fazer com convicção, começará a sentir-se mais livre. Seja perseverante e continue a lutar, quando as velhas memórias voltarem.
5. Procure ser alguém que está em paz consigo. Quando a paz é o seu foco, os velhos pensamentos e memórias têm muito menos poder sobre a forma como pensa e se sente. No entanto, procurar a paz tem de ser uma escolha consciente e constante.
6. Quando o passado tentar entrar, foque no presente. Volte para o que está a acontecer à sua volta e tente respirar profundamente, deliberadamente irá relaxar. Você está aqui, neste momento, não vive no passado.
7. Perdoe, pela sua saúde: tente curar-se do que aconteceu, deixe os ressentimentos de lado. Não os quer na sua vida porque eles o prendem ao passado. Não é um processo fácil, precisa de trabalho e disciplina. Mas a luta diária vale a pena, porque um dia será livre.
Ahaha!Se fosse assim tão simples…demora tempo, e mesmo passado muito tempo, há um dia, um momento, em que lá volta aquela memória pungente a relembrar a dor de outrora, que fica ali gravada na pele. São as cicatrizes da vida, faz parte.
a alternativa é ficarmos agarradas a elas para sempre e deixá-las determinar quem somos, you choose ;)
O que acho é que independente de seguirmos todos os passos aqui descritos e de facto andarmos em frente, nunca perdemos aquilo que nos aconteceu por completo…melhora-se, esquece-se, êm-se uma maioria de semanas e meses bons, mas o que vivemos faz parte de nós. O que muda é o tempo que coloca as coisas em perspectiva e tira-lhes importância.
o que acho é que não conseguimos ultrapassar nada na nossa vida se não lidarmos com isso, não encararmos de frente, seja o que for e há coisas verdadeiramente horríveis de encarar, como violência física e abuso de qq espécie, principalmente sexual. E podem passar-se 20 anos, 40, a memória do trauma está lá, por mais que não nos lembremos dela, e afeta todas, absolutamente todas as nossas escolhas
Realmente uma batalha isso.
é mesmo, mas vale a pena ;)