Tenho andado a assistir às aulas do Jordan Peterson: Personality, de 2017. Um tesouro. Para além de aprender horrores, esclareço intuições não racionalizadas.
O questionário de personalidade que ele desenvolveu, ou o Big 5, não me dizem grande coisa. O tipo de categorias não é intuitivo, como é no MBTI, e o perfil que traça (com base nas nossas respostas), não só não é tão preciso como falha, em algumas conclusões. No entanto, quando Peterson traduz o que os títulos “avaliam”, torna-se mais fácil de entender. Mas não o torna melhor, pelo contrário…
E acaba por ser o que me separa da psicologia de outros autores.
Pois, para mim, perverte o princípio básico da Psicologia: na medida do possível, contribuir para tornar pessoas independentes e autónomas, para que possam seguir as suas vidas, sem bengalas.
O sistema de castas na Psicologia foi o que sempre me afastou da mesma, até encontrar Jung. Pois é nessa linha da Psicologia que acredito, e a única que defendo. A que contribui para o crescimento psíquico e emocional.
O MBTI foi o único questionário de personalidade aprovado pelo Jung.
Acho Peterson infinitamente melhor orador do que escritor.
Esta aula é particularmente relevante no que se refere às diferenças entre homens e mulheres.
E explica muita, muita coisa nas nossas vidas.