Há imensa gente que vem aqui parar por causa deste post. A busca no google que origina o tráfego pro eça é: Faísca. Hoje percebi porquê, e não tem nada a ver com o boneco preferido do Joãozinho. Só de saber que foi guitarrista da Rita Lee seria motivo suficiente. Mas hoje ouvi-o tocar, num tributo aos Dio, no Piu Piu, em São Paulo. Os dedos do Faísca deslizam pela guitarra de uma forma quase mágica, com uma suavidade e uma naturalidade que não são deste mundo. Além disso, ele extrai da guitarra sons que parecem vir de instrumentos variados, tipo violino, por exemplo. Fiquei fascinada. O João Cabeleira ao pé dele é um menino de coro. Sonzaço absurdo de bom. Vai além do racional, da técnica, do estudo, da experiência. Aquilo ali é alma, é self, é o mais autêntico que pode vir desse ser humano apelidado de Faísca. Não vi faísca a sair dos dedos dele, vi pureza, alma, entrega, prazer absoluto. E o som é bom, muito bom, sublime, como tudo o que vem do self, do nosso eu mais autêntico. Fãzaça, naturalmente.
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