Há situações que seriam passíveis de configurar orgulho – a vergonha é tal que prefere morrer a enfrentar-se e aos seus – ou punição, a quem fica e não foi capaz de ajudar o suicida – que, claro, se não vê solução para vida dele a última coisa que lhe ocorre pensar é no próximo – e aí voltamos ao problema: o coletivo falhou. No entanto, parece-me crueldade e leviandade demais, quando se trata de um assunto tão irreversível quanto a morte, pior ainda quando causada por profundo desespero. Principalmente para o coletivo próximo, que já vai ter de lidar com a lancinante dor da perda. São exatamente esses que precisam de ser poupados…
*Título roubado aos ditos