Numa tentativa de voltar a ler em português com regularidade, tentei o Rio Triste do Namora. Devolvi-o às prateleiras do meu pai ao fim de duas páginas. Atirei-me ao Thomas Mann, Morte em Veneza, fininho, para ganhar coragem. Não consegui parar. A literatura a sério tem de ter, para mim, um pano de fundo existencialista. Também leio para me distrair, mas o que me dá particular gozo, e a sensação de que o meu tempo não foi perdido, é o existencialismo. E nisso os germânicos são os maiores.
“O desejo é produto de um conhecimento insuficiente”
“Vê agora que nós os poetas não podemos ser sábios nem dignos”