Uma coisa é o que queremos e projetamos no outro, outra é o que ele nos pode prover. Entre os dois pode estar um abismo de distância. E o outro não ser quem pensamos que é, quem projetámos ser, nem sequer sente o que pensámos que sentisse – e isso, na sua grande maioria das vezes, é coisa só da nosa cabeça, idealizamo-lo – mas sim ele mesmo. E isso, no fim, não ser suficiente.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa…
Ninguém pode obrigar ninguém a dar o que não quer.
Mas também pode obrigar a que se aceite tão pouco.
Se aceita… uma coisa, é uma coisa… outra coisa é o "come, cala e não reclama".