Às vezes, tudo do que precisamos é que não desistam de nós. Que nos ouçam E confiem que só nós sabemos o que é melhor para a nossa vida, não deixando de nos apoiar e de estar lá para nós, mesmo quando a nossa decisão é contrária às expectativas e às vontades alheias.
Para tal, é preciso aceitar a vulnerabilidade, por ser a única que nos permite ouvir com o coração.
Uma esmagadora maioria da população portuguesa, independentemente da idade, quer alguém que assuma as responsabilidades, que se chegue à frente, que resolva, decida, aja. Porque, assim, se alguma coisa correr mal, podemos sempre dizer: a culpa não é minha.
Como se tivéssemos cinco anos e houvéssemos desobedecido às ordens da mãe e do pai.
É impressionante como adultos de todas as idades continuam a reagir e a responder como se tivessem 5 anos. E a tratar família e amigos maiores, vacinados e responsáveis, da mesma forma.
Deixar que cada um seja responsável pela sua vida é respeitá-lo na sua inteireza. E confiar que saiba o que é melhor para si. Não tem nada a ver com egoísmo, falta de solidariedade, abandono.
É preciso acabar com a co-dependência urgentemente.
Bravo !