Yeonmi Park 

20/02/2023

Yeonmi Park é uma jovem mulher norte-coreana de 29 anos, que fugiu do “paraíso socialista” que é o seu país, aos 13 anos. E, depois de uns anos como escrava sexual no “paraíso comunista” que é a China, conseguiu, pelo deserto da Mongólia, fugir para a Coreia do Sul. Onde esteve um tempo, para se adaptar ao mundo livre, e onde aprendeu inglês, a ver Friends, tendo contacto, pela primeira vez, com livros…

Até conseguir ir para os Estados Unidos, com passaporte sul-coreano, onde vive. É, neste momento, cidadã americana.

Estudou na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

O primeiro livro que leu, ainda na Coreia do Sul, foi o Triunfo dos Porcos (Animal Farm), que a inspirou a falar. Não só sobre a sua história, como sobre o que está a passar-se, agora, no Ocidente, pelo que testemunhou enquanto estudou numa das “melhores universidades do mundo”.

Descobri-a por acaso, enquanto dava uma entrevista, em direto, à jornalista Megan Kelly

Nessa entrevista, para além de contar a sua história, fala sobre os sinais claros e inequívocos que o mundo ocidental está a dar a toda a gente, que tenha um cérebro para entender e olhos para ver.

Sinais esses de totalitarismo.

Falou também com Jordan Peterson, exatamente sobre o mesmo tema.

Publicou dois livros, o primeiro está traduzido em Portugal, com o título: Porque escolhi viver. E o segundo: While Time Remains (Enquanto ainda há tempo) acaba de sair nos EUA.

Neste momento, Yeonmi Park tem a cabeça a prémio.

Desde que se tornou cidadã americana perdeu a proteção dos serviços secretos sul-coreanos.

E, por causa das suas “ideias políticas” o próprio sistema americano não está a servir-lhe de grande coisa.

Yeonmi Park é eternamente grata aos Estados Unidos, mas a sua causa é a da Liberdade. Pois acredita que, se não for ali, a esperança de viver e proporcionar ao seu filho uma vida digna acaba.

Fala-se pouco do massacre de 50 a 60 milhões de pessoas durante o Regime de Mao. Bem como dos 25 milhões de mortes, durante o regime de Estaline.

Só quem não viveu, desconhece, propositada e cegamente ignora o que foi o Socialismo/Comunismo, tanto na União Soviética quanto, neste momento, na China e, naturalmente, na Coreia do Norte, entre outros, como a Venezuela…

Pode acreditar e continuar a querer o mesmo regime para o Ocidente.

O policiamento da linguagem, a endoutrinação nas escolas, ideologia de género ensinada a crianças e adolescentes, imprensa mainstream como veículo de propaganda, onde não há contraditório, debate, quando estão em causa direitos fundamentais de liberdade, de movimento, de expressão… A censura nas redes sociais. O cancelamento não só de vozes discordantes como de gente que, simplesmente, faz perguntas… A absoluta negação de tudo quanto se conhece sobre biologia, genética, psicologia, anatomia…

A que todos assistimos impávidos e serenos, não só durante a plandemia quanto agora, neste momento, onde se planeiam cidades de 15 minutos, moeda digital, identidade digital, tratados supranacionais, que se sobrepõem à soberania dos Estados e Governos, que, assim como assim, na sua grande maioria, incluindo Portugal, já adotam cegamente as ordens vindas seja da UE, seja da OMS, seja do FEM.

É chocante o silêncio face aos sinais de alarme claros do rumo que o Ocidente está a levar.

Tal como é incompreensível o romantismo que existe à volta deste regime (socialismo/comunismo), desta ideologia, que vai de encontro a tudo quanto é sagrado no Ocidente que, por sua vez, parece ignorar, num caminho de completa destruição dos valores que tanto tempo demoraram para se concretizar.

Pode ser que o testemunho de Yeonmi Park ajude.

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